Beto Salim, o mestre-cuca
Eduardo Martínez
Apesar da minha família possuir um longo histórico com massas de todos os tipos, possuo dois fracos quando o assunto é comida. A primeira é carne de sol com aipim frito e muita manteiga de garrafa. Já a segunda, que me faz perder a linha e comer além da conta, é culinária árabe.
E foi pelas mãos de uma das minhas filhas, a Ana Maria (Ninica), que conheci o maior especialista da cozinha árabe do Distrito Federal. Seu nome? Beto Salim ou, simplesmente, Salim, como gosta de ser chamado esse mineiro grandão, torcedor do Cruzeiro, mas que até o atleticanos amam, pois sabem que, em matéria de quibes (de carne e vegano), esfihas, coalhada seca, tabule e toda a gastronomia das terras de Aladdin.
Um problema que enfrento em relação aos quitutes do Salim é justamente o quibe. É que a Ninica é vegana, mas a minha esposa, a Dona Irene, sempre pede o de carne. Por isso, quando telefono pro meu amigo, encomendo tantos quibes de carne e tantos veganos. Ainda bem que o Salim sempre escreve nas embalagens o que é o quê. Mas sou meio distraído e acabo pegando um e mais um e tantos outros veganos. Pra quê? É reclamação na certa!
_ Por que você não comeu os de carne? Agora só restaram três veganos pra mim.
Se há diferença entre o gosto de um e outro, ainda não percebi. O Salim até já me explicou que o quibe de carne é ligeiramente mais escuro. Finjo que entendi, pois não consigo distingui-los. Talvez eu esteja precisando começar a usar óculos.
Da Asa Norte, a ESFIHARIA DO SALIM se mudou para o Kartódromo Internacional de Brasília. Entretanto, a distância não é empecilho, pois o Salim faz entregas semanais. Basta fazer o pedido com antecedência através do telefone/whatsapp (61) 99850-3640.
- Nota de esclarecimento: A crônica "Beto Salim, o mestre-cuca" foi publicada por Notibras no dia 10/3/2024.
- https://www.notibras.com/site/beto-salim-o-mestre-cuca-agora-esta-no-kartodromo/
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