Pois bem, lá estava eu trabalhando, quando chegou um jovem casal trazendo um belo bichano no colo. Ele tinha um sugestivo nome: Mingau. Preto e branco, poderia se passar facilmente por um torcedor do Botafogo, ainda mais porque carregava uma estrela solitária na testa. Pensei comigo mesmo que, por conta dessas características, havia uma ligação especial entre nós dois.
Aquela era a primeira consulta do Mingau, que não possuía mais de dois meses. Orientações daqui, dicas dali, finalmente havia chegado a hora de vacinar aquele montinho de pelos. Que fofura!!! A mulher, toda agarrada ao Mingau, fez questão de colocá-lo na mesa para que eu pudesse lhe aplicar a primeira vacina. Aliás, aquela seria a primeira injeção que o Mingau tomaria na vida.
E lá fui eu, todo me achando o mais sábio e competente veterinário da face da Terra, quando, de repente, o Mingau me mostrou os dentes, ao mesmo tempo em que tentou me arranhar com uma das mãos. Quase!!! Foi aí que descobri uma falha de Deus. Ele deveria ter combinado antes com o gato sobre a tal conversa do homem poder acariciar o tigre.
- Nota de esclarecimento: A crônica "Deus, o tigre e o gato" foi publicada pelo Notibras no dia 25/10/2023.
- https://www.notibras.com/site/deus-o-tigre-o-gato-e-a-coragem-de-uma-caricia/
Kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPoderia tanto ter combinado, que agressividade!
O montinho de pelos, agressivo.
Vai. Vai acariciar um tigre, vai.
Talvez seja mais fácil acariciar um tigre mesmo, não?
Maria Lúcia, creio que você está certíssima! Melhor mesmo acariciar um tigre, já que assim saberemos o que nos espera. Beijão, minha amiga!!!
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